quarta-feira, 29 de abril de 2015

Águia voa em terra de urubu



Benfica patrocina equipa de favela no Rio de Janeiro
FUNDAÇÃO DAS ÁGUIAS AJUDA UNIÃO FC

"O meu sonho é descobrir algum menino aqui do Complexo do Alemão, um craque daqueles de fazer história e enviá-lo para o Benfica". Este é o desejo de Geléia, um dos responsáveis da equipa União FC. Tudo porque segundo o Globoesporte a fundação das águias vai patrocinar a equipa de jovens do Complexo do Alemão, respeitante a uma das mais problemáticas favelas do Rio de Janeiro (Brasil).

Os encarnados negociaram a parceria com a empresa ITS Sports e já enviaram 100 equipamentos com o nome da Fundação Benfica bem visível no peito. O responsável da empresa conta como tudo se processou. "Conhecemos o Geléia e os garotos durante um evento no Aterro do Flamengo e logo percebemos o potencial que eles tinham, tanto os meninos como a administração do projeto. Ficámos muito entusiasmados e decidimos que o nosso objetivo então seria ajudar o Complexo do Alemão. Conseguimos um ótimo contato com o Nuno Costa e Jorge Miranda, da Fundação Benfica, e conseguimos selar esta parceria", conta Francisco Appleton, confirmando que a boa vontade dos dirigentes benfiquistas foi demonstrada desde a primeira hora.

"A Fundação Benfica entendeu muito rápido a ideia e não demorou para nos enviar os equipamentos que já foram entregues aos meninos. Resolvemos um primeiro problema, já que eles chegaram a cancelar algumas partidas por falta de uniforme para competir".

O União FC representa o Complexo do Alemão em competições de futebol amador e a próxima prova será o campeonato brasileiro de futebol de sete, onde a petiz formação irá defender o título de campeã.

In Record


Sendo o Clube de Regatas do Flamengo, o clube do mundo com mais adeptos, esta acção da Fundação Benfica, num território onde grande parte da população são torcedores daquele clube, para além do carácter social que por si só encerra e que é a objecto social da Fundação pode ser com toda a certeza uma lança no... Brasil. Uma espécie de 'diplomacia social'. 
Está mais uma vez de parabéns a nossa Fundação. 

Já agora e por falar nisso: para quem ainda não entregou o IRS (amanhã é o ultimo dia para algumas pessoas) Não se esqueçam de retirar à Maria Luis Albuquerque 0,5% do seu IRS, contribuindo para a Fundação Benfica. 
Para o efeito  devem preencher o quadro 9 do anexo H da declaração de IRS com o número de contribuinte da Fundação: 509 259 740.

Não custa nada...




terça-feira, 28 de abril de 2015

O Senhor dos 'abonos'



Chulum
Nome pelo qual é conhecido aquele que já se chamou Fiuza. Criatura sombria, vivia numa terra do Minho, sob as lendas dos 'walking dead chickens' e se tornara dono do um Clube, até que o Gigante Benfica o foi visitar e ele o tentou explorar.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Podíamos cantar "Força, força camarada Vasco..." mas

Arbitro Vasco Santos valida um golo em 
fora de jogo ao Sporting e invalida 
um golo legal ao Moreirense

...nem vale a pena!




A ponte é uma passagem, p´rá outra margem...


Desafio, pairando sobre o rio
a ponte é uma miragem...


Nunca os Jáfumema imaginaram que a sua 'Ribeira' ia ter tanta actualidade passados quase 30 anos:

Na corrida ao titulo de campeão 2014/2015, as ultimas 4 jornadas apresentam duas deslocações dos andruptos a sul.

Será que o meu caro leitor sabia que os andruptos estão há 15 jogos sem ganhar, no sul e ilhas onde averbaram 8 derrotas e 7 empates?

Saberá o meu caro leitor que os andruptos não ganham aí um jogo desde Agosto de 2013? 


Os comentadeiros arregimentados preferem lembram um lance fortuito ocorrido em Maio de 2013 que tudo o que aconteceu depois disso. 

domingo, 26 de abril de 2015

Um jogo com gajos cagados que pode dar o titulo


Hoje podíamos ter conquistado o titulo nacional mas isso seria contra os princípios recentes da equipa que nos últimos anos gosta de deixar tudo para as ultimas jornadas.

É verdade que nos faltam 4 jogos em que só temos de ganhar 3... e isso é que vai ser o mais complicado.

Os melhores em campo foram Jardel e Jorge Sousa, os piores foram Talisca e Lima. 



Hoje temos de gritar...


A Luz tem mesmo de ser um Inferno.

Carrega Benfica, rumo ao 34º




sábado, 25 de abril de 2015

A Radio Renascença já tem a semana salva


Depois do massacre de Munique, da frustração do MeoArena e (esperamos) da caminhada firme rumo ao 34º do Benfica a Radio Renascença mais concretamente a sua Bola azul verde e Branca já tem a semana salva de azia:

Vão falar com o Nelson Oliveira, com o pai do Nelson Oliveira, com os primos do Nelson Oliveira, com Mourinho - a ver se o Óscar voltou a tecer algum comentário acerca do assunto - e até hão-de falar ainda com a professora primária do Nelson que há-de jurar que o Galo de Barcelos se levantou, não reclamar justiça para um inocente mas sim a titularidade deste moço no Benfica. 

Vai se um fartote.


25 de Abril sempre... e hoje


A pedido de várias famílias juntamos neste post as imagens que exibimos na página do FB há precisamente um ano.

Na altura houve malta de extrema-esquerda que não gostou da brincadeira com o 25 de Abril e malta de extrema-direita que não gostou e ver o Benfica associado à revolução. Estes continuarão a não gostar, os outros esperamos que gostem.











sexta-feira, 24 de abril de 2015

Um pequeno e humilde recado à equipa do Benfica


Rapaziada do nosso coração: 

O nosso adversário não vem enfraquecido, vem enraivecido. 

Para lhes ganhar, e nós queremos mesmo ganhar, é preciso correr tanto como eles e ter a mesma vontade deles.

Se conseguirmos igualar a contenda em força e querer, a vossa união, a vossa experiência, acrescidas da vossa qualidade vai certamente vencer o jogo

Carrega Benfica... sem dó!


quinta-feira, 23 de abril de 2015

Sporting tem a próxima época garantida


Voltaremos a deixá-los vencer um troféu: a conhecida "Monsanto Champinhons League"


Olha, a Leonor também se indigna com o Expresso



Crónica de hoje da Leonor Pinhão


Remédio para tudo

Não deixa de ser curioso como uma expressão nascida com intuito destrutivo – o afamado “colinho” – que começou por ser gritado ao desbarato pelos nossos rivais históricos e histéricos, acabou por se transmutar num maravilhoso floreado metafórico adotado pelos benfiquistas como signo da união na campanha em curso. 
Nasceu o “colinho” para nos ofender mas num instante se esfumou a pretensão. Agora o “colinho” é de quem o soube transformar, inteligente e perversamente, em incontornável e mais do que merecido autoelogio.
Muito antes de o departamento de marketing ter respondido oficialmente aos confundidos e dececionados detratores do Benfica com uma campanha a que chamou “colinho” – pena a referência a Lopetegui, de mau gosto e absolutamente dispensável -, já os benfiquistas anónimos, que não falham em qualquer estádio do país, tinham transformado o “colo” e o “colinho”, com que nos pretendiam diminuir, em palavras de ordem no mínimo empolgantes.
Na nossa maneira de falar veio, assim, o “colinho” tomar o lugar significante do antigo “Terceiro Anel”, que era a palavra-símbolo do apoio incondicional dado pelos adeptos à equipa. No futebol também é o povo que faz a língua. Nem sequer é grande novidade. E contra isto não há nada a fazer. 
A grande novidade é que, rendidos à semântica triunfante, agora já todos querem ter “colinho”. 
A capa de “O Jogo” da última segunda-feira foi disso mesmo pragmático exemplo. “Colo até Munique” rezava a manchete em letras bem gordas ilustrada pela fotografia de um rapazinho, equipado de azul e branco, levado ao colo pela mãe até ao Aeroporto de Pedras Rubras para se despedir da equipa que partia para a Alemanha.
São estas transmutações de sentido das palavras que constituem a felicidade das línguas vivas, sempre capazes de se reinventar e de conferir novos e insuspeitos sentidos a palavras suspeitas, ou vice-versa, ao contrário do que acontece com o latim que é uma língua morta.

No sábado de manhã, na sua edição on-line, o “Expresso” trazia um título de pôr os cabelos em pé: “Benfica já está a gravar hino de campeão”. 
- Cambada de idiotas! – foi o que me saiu. Peço desde já desculpa.
O insulto, de que logo me arrependi, era todo ele dirigido às alegadas luminárias do meu clube que, pelos vistos, não tinham aprendido nadinha com o que nos acabou por custar o título de 2012/2013 – a fanfarronice.
Perante um título destes, epítome da intolerável fanfarronice, para mais veiculada num semanário de referência, uma pessoa sensata até tem de respirar fundo antes de se abalançar, temendo o pior, a ler a notícia no seu todo. Mas nem me valeu a pena o esforço de respirar fundo porque imediatamente ficou tudo esclarecido. 
Na verdade, o texto jornalístico não mencionava em parte alguma que o Benfica estivesse a gravar um “hino de campeão” quando ainda falta tanto para o termo da prova. Nem insinuava, valha a verdade.
Apenas nos contava a notícia do “Expresso”, e com singeleza, que o Benfica tinha convidado o maestro Nuno Feist para “compor os arranjos musicais de uma versão moderna da canção ‘Ser Benfiquista”, hino escrito originalmente por Paulino Gomes Júnior nos anos 50”.
O que é uma coisa completamente diferente, como concordarão. Não há aqui indícios de festejos antecipados nem da tal fanfarronice. Peço, portanto, desculpa por ter sido injusta ao chamar impulsivamente idiotas aos responsáveis do meu clube. Não, não são.
E vejam só como um título enganador – “Benfica já está a gravar hino de campeão” – que não tem correspondência com a realidade e que só tem correspondência directa com a idiotice (felizmente, não com a nossa idiotice como se acabou por revelar) pode encimar uma notícia que só tem correspondência directa com uma tocante homenagem musical e familiar prestada pelo Benfica a Paulino Gomes Júnior. 
Sendo o maestro Nuno Feist neto de Paulino Gomes Júnior – facto fulcral e ignorado na notícia -, é bem bonito ter-se o Benfica lembrado de encomendar a Feist uma versão contemporânea da canção originalmente composta pelo seu avô para a campanha de recolha de fundos que permitiu a construção do Estádio da Luz.
Coisas nossas, apenas isso.

No jogo com o Belenenses o Benfica conseguiu matar o fantasma do golo madrugador que lhe roubou os 6 pontos das deslocações a Braga e a Vila do Conde. Isto para quem acredita em fantasmas, obviamente.
Houve, é certo, muito boa gente preocupada com o golo de Jonas no Restelo logo aos 5 minutos de jogo. Anteviam o adormecimento da equipa e a inerente derrota, não seria a primeira vez. Nem, pior ainda, a segunda. 
Não foi isso, no entanto, o que aconteceu. O Benfica, sem jogar bem, esteve sempre vivo no jogo e um segundo golo de Jonas arrumaria a questão a pouco mais de dez minutos do fim.
Ficam agora a faltar cinco jornadas. Se o Benfica ganhar os três jogos que lhe faltam disputar em casa é campeão. 
Carrega, Benfica! Carrega mais três vezes…
Eu sei, eu sei que falar é fácil.

O que aconteceu anteontem ao Porto em Munique é, precisamente, o que me fez suspirar de alívio nas duas últimas temporadas sempre que o Benfica saiu da Liga dos Campeões e se viu relegado para a Liga Europa.
Não é falta de ambição, é realismo.
As equipas portuguesas de “top” não têm andamento quando se chega a este patamar da competição europeia mais importante e arriscam-se a ser veementemente maltratadas por poderosíssimos adversários. Já a Liga Europa é uma prova simpática, à nossa medida, como se tem vindo a provar.
Este ano, é verdade, o Benfica nem à Liga Europa chegou, foi uma pena.

O Valência lá voltou a “espiar” o Benfica, contam-nos os jornais. 
Agora no Restelo os seus emissários reviram em acção o maior artista do campeonato português, Jonas. 
Precisamente o mesmo Jonas a quem o Valência fez a vida negra, impedindo-o de jogar e até de se treinar com os companheiros acabando por o libertar de borla para o Benfica, que muito encarecidamente agradece.
Saberá o Jonas que tem vindo a ser observado pelos detectores de talentos do Valência, por mais que tentem fechar os olhos quando o brasileiro pega na bola? Tudo leva a crer que sim, sabe. Se não sabe, desconfia. E como isso o tem inspirado.
Aproxima-se agora o clássico. E mesmo que o Valência, farto de ver golos do Jonas, não mande ninguém “espiar” o jogo do Benfica no próximo domingo é da maior conveniência dizer ao jogador, meia hora antes da entrada em campo, que o próprio Peter Lim, munido de binóculos, já está no camarote pronto a observá-lo e, se possível caro Jonas, a interrogar-se sobre o sentido da vida.

Na noite de terça-feira, o “Expresso” on-line explicava a humilhação sofrida pelo Porto em Munique recorrendo à sobrenaturalidade. 
A goleada aconteceu porque “Jesus encarnou em Julen”. E foi uma “invenção” feita “à treinador do Benfica” que “deixou o Porto a descoberto” na Alemanha.
Está visto, portanto, de quem foi a culpa do colapso portista. O treinador do Porto por si só não chegava lá. Teve de “encarnar” no treinador do Benfica, o verdadeiro réu de Munique.
Em resumo: houve que “baixar” o espírito do Jorge Jesus no espírito Lopetegui para lhe poderem chamar burro à vontade. Ao Lopetegui, naturalmente.
O Benfica, que nasceu numa farmácia e foi fundado por um homem cujo nome evoca os dois Santos maiores da medicina – São Cosme e São Damião -, também não pode ser remédio para tudo em Portugal.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Como é que um jornalista laureado...


...com um prémio José Neves de Sousa, atribuido pelo CNID em 2013, reservado à Imprensa escrita na área do desporto, escreve este artigo no Expresso?


A pergunta que me assaltou logo que li isto foi: Como é possível que o Expresso permita um titulo destes? Mas não liguei pois pensei tratar-se da opinião de um adepto do clube humilhado em Munique e era o que faltava ocupar o espaço e o tempo dos nossos leitores a comentar uma opinião de um andrupto.

Li, obviamente, ao longo do dia posts nas redes sociais a gozarem com o artigo em questão mas só agora ao final da tarde quando numa conversa no twitter com dois grandes benfiquistas acerca deste assunto é que percebi o Pedro Candeias é um profissional. Um jornalista (alegadamente) desportivo do jornal Expresso e que ainda por cima, ao que constatei, é muitas vezes chamado ao canal de televisão do mesmo grupo a comentar assuntos de futebol.

Ora, sendo um profissional, e ainda por cima do Expresso - peço desculpa aos meus leitores mas quem como eu anda perto do meio-século de idade tem uma noção errada acerca deste jornal, ainda o vemos como um órgão de comunicação social de referência - havia que tirar a limpo essa comparação com o JJ.

O primeiro facto que salta à vista é o numero de equipas portuguesas que foram, neste século, jogar a Munique. Três. Tivemos ontem o Lopetegui com os andruptos, antes tinham lá ido os lagartos com o Paulo Bento  em 2009 e o Belenenses em 2007 com o treinador Jorge Jesus.

Se todos temos na memória o jogo de ontem 6-1 e do jogo de 2009, os históricos 12-1 na eliminatória com um 7-1 em plena Alianz Arena que Paulo Bento sofreu, quase ninguém se lembra do resultado que Jesus lá conseguiu com a turma do Restelo. 

Pois bem o Jesus que pela teoria do Pedro Candeias encarnou em Julen perdeu por um estrondoso e escandaloso, imaginem, 1-0. Fazendo uma pesquisa no google - coisa que pelos vistos o Candeias é avesso - encontrei a crónica do MF a esse jogo que passo a destacar: 
"O Belenenses perdeu esta quinta-feira em Munique, frente ao Bayern (1-0), em jogo da primeira-mão da primeira eliminatória da Taça UEFA. Luca Toni marcou o único golo da partida, aos 34 minutos, e resolveu um duelo que a equipa portuguesa conseguiu tornar mais equilibrado do que se esperava.
Jorge Jesus ficou irritado com a abordagem ao jogo da imprensa alemã, que dava quase como certa uma goleada histórica, e abdicou da intenção de poupar alguns jogadores. O técnico decidiu, isso sim, apostar num esquema de cinco defesas que encaixou quase na perfeição nos dois avançados da formação alemã. E Jesus nem precisou de reforçar também o sector intermediário, porque Ruben Amorim, Silas e Zé Pedro chegaram bem para Van Bommel e Zé Roberto.
A equipa do Belenenses (...) conseguiu o mais importante, que era conservar um resultado que lhe permite continuar a sonhar, uma vez que vai ainda receber o adversário. Tendo em conta que na imprensa alemã se esperava uma goleada histórica, este resultado não envergonha em nada a comitiva azul."
Agora digam-me lá os meus caros leitores em que é que este jogo teve de parecido com a humilhação de ontem?

O que poderá ter passado pela cabeça de um profissional, ainda por cima ao que parece, dos apreciados - não confundir com bons - a fazer uma analogia daquelas?

Não faço ideia. Só sei que o jornalista (desculpem se estiver errado) Pedro M Candeias prestou um péssimo serviço, ao jornal, aos leitores, enfim, ao desporto talvez por estar demasiado aziado para escrever fosse o que fosse. 



O que mais me revolta nesta noticia é...


...lembrar-me de ver o autor da mesma a comer croquetes, à nossa custa, nas galas do Benfica,

Alguém que explique ao Sr. Luis Filipe Vieira que hoje em dia o director da Bola já não elege presidentes do Benfica, o máximo que aquele monte de banha nojento consegue eleger são os lugares na mesa da ceia de Natal das velhas que ainda detêm as acções da Sociedade Vicra Desportiva.

Está na hora de cortar com essa gentalha.

Isto é tão bom...


...e tão 'à lagarto' que até me enche o coração!


Ainda sou do tempo em que, depois de uma vergonha destas, os jogadores tinham de sair pelas portas dos fundos do aeroporto. 



P.S. Para aqueles que gozavam os adeptos do Benfica que foram receber a equipa após uma derrota tangencial e imerecida contra o Chelsea devem estar envergonhados.


Não festejamos as humilhações dos outros...


...mas o Flopetegui mereceu cada golo bávaro.


 E quem diz Flopetegui podia dizer o Oliveiredo:


Saiu-lhe a ironia pela culatra.


terça-feira, 21 de abril de 2015

Colinho pioneiro.


Pela primeira vez na história do futebol mundial, um membro de uma claque vai apitar, na mesma época, o jogo em casa e fora, da sua equipa contra os seus principais rivais. 

Levando em conta que este superdragão já havia apitado também o jogo do Campeão em Alvalade isto quer dizer que nos 4 mais importantes jogos do Benfica, para a Liga, Jorge Sousa esteve em 3. 

Depois do #colinho do publico este poderá ser um novo #colinho inédito no caminho do 34º





segunda-feira, 20 de abril de 2015

Quem sabe, sabe e o Pep é que sabe.


Quando escrevemos que "mais que um jogo de futebol se tinha tratado de um duelo farmacêutico." fomos acusados de estar com azia... 

Obviamente que a demissão dos médicos do clube bávaro e estas palavras de Guardiola vêm ao encontro da nossa opinião. 

Que a 'infiltração' seja de curta duração, é o nosso desejo. 





domingo, 19 de abril de 2015

Não ganhamos títulos todos os dias mas...


...frequentemente podemos publicar imagens destas sem usar filtros.

Obrigado rapazes, foram Gloriosos!

sábado, 18 de abril de 2015

O novo Velho do Restelo



Mas um velho, de aspecto venerando,
Que ficava nas praias de Valência
Postos em nós os olhos, meneando
Duas vezes a cabeça, com excelência,
A passada leve um pouco alevantando,
Que nós na Luz ouvimos claramente,
C'um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:

- "Ó glória de roubar! Ó vã cobiça
Dessa vaidade, a quem chamas Fama!
Ó flatulento andrupto, que se atiça
C'uma aura popular, que corrupto se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que batotas, que roubos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!

- "Dura inquietação d'alma e da vida,
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz brasileira conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios:
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo digna de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo andrupto engana!

- "A que novos árbitros determinas
De levar esses reinos e essa gente?
Que frutas, que viagens lhe destinas
Debaixo dalgum nome preminente?
Que promessas de reinos, e de minas
D'ouro, que lhe farás tão facilmente?
Que famas lhe prometerás? que histórias?
Que triunfos, que palmas, que vitórias?

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Não há filtro que esconda a Chama Imensa

Imagem sacada ao nosso amigo A Minha Chama

Usar uma imagem da nossa final com um filtro verde só mostra o quanto nos adoram.

Obrigado por nos recordarem esse momento especial. Vamos ficar a torcer para que esta final tenha o mesmo desfecho com a vitória da equipa portuguesa.







P.S. ahahahahah estava a gozar... não vamos nada.



Jesus é um tipo poupado.

"Eu de aditivos nada percebo"


"Jesus garante que não viu o encontro, porque estava a acompanhar o PSG-Barcelona..."

Para quem estranhou estas declarações... nós explicamos:

O nosso Jota só consome Porto 'low-cost' nunca Porto aditivado. 

Os alemães perceberam que mais que um jogo de futebol...


...tratou-se de um duelo farmacêutico.


quinta-feira, 16 de abril de 2015

A Leonor goza com Miguel Sousa Tavares




Crónica de hoje da Leonor Pinhão

Viram o “colinho” que o Bayern deu ao Porto?

O Valência voltou à Luz no sábado. Lá estiveram sentadinhos os seus prospetores cheios de euros e de dólares e de vontade de os gastar. Não conhecem local mais aprazível para ir às compras do que o Estádio da Luz. São as singularidades do mercado. Nada a obstar.
Entretanto regressaram a casa e, certamente, já apresentaram a Peter Lim o relatório de tudo o que lhes foi dado observar na hora e meia do jogo do Benfica com a Académica.
Se foram sérios na análise às exibições individuais dos jogadores do Benfica, e é para isso que lhes pagam, a esta hora os olheiros do Valência já devem ter sido todos despedidos.
E com justa causa.
O senhor Lim pode ter muito bom feitio e ser dono de uma generosidade sem limites mas, caramba, virem-lhe dizer que o melhor jogador do Benfica e da Liga portuguesa é aquele brasileiro de 31 anos chamado Jonas e que, no fim de contas, se trata exactamente do mesmíssimo Jonas que o Valência teve consigo e que castigou, isolou, humilhou e chutou para o mercado sem proventos nem dividendos, digam lá se isto não é coisa para confundir e fazer perder a compostura a todo e qualquer magnata de Singapura.

As emoções de um campeonato como este, disputado taco-a-taco com o rival das últimas três décadas, distraem-nos de outros temas que não se prendam directamente com a luta em vigor pelo título nacional.
É compreensível que assim seja, acho eu.
No entanto, bastou uma notícia vinda dos confins da Alemanha para despertar em todos ou, pelo menos, em quase todos, memórias de situações que, em tempos idos, fizeram furor. E que furor.
O caso das agressões aos stewards no Benfica-Porto de 20 de Dezembro de 2009, por exemplo, já foi resolvido na Justiça ou continua a vaguear pela sua senda gloriosa rumo à prescrição?
Os cinco arguidos já se apresentaram em tribunal? E terão conseguido fazer valer a tese de que se agrediram os stewards foi em legítima defesa do seu bom nome? E quanto aos stewards, propriamente ditos, sempre são “agentes” do espectáculo ou provocadores contratados ou sacos de pancada para alívio de frustrações?
Há novidades deste episódio, passados que são mais de cinco anos sobre a original ocorrência?
A bem da verdade, a ocorrência nem sequer é extraordinariamente original. Ainda na semana passada, num jogo a contar para Taça da Alemanha entre o Leverkusen e o Bayern de Munique, o internacional bósnio Emir Spahic viu-se substituído nos instantes finais da partida e, a caminho do balneário, agrediu um steward que lhe apareceu pela frente.
O defesa-central do Leverkusen alegou que tinha sido provocado pelo dito steward mas, para não perdermos mais tempo, o melhor será passar já a palavra ao senhor Michael Schade, director-geral do clube que Spahic representa. Ou melhor, representava.
- A análise do caso através das imagens das câmaras de vigilância deixaram-nos sem outra escolha que não fosse a rescisão do contrato com Emir Spahic a quem desejamos as maiores felicidades para a sua carreira futura.
E, como se não bastasse, ainda acrescentou o dirigente do Leverkusen:
- O vídeo do incidente chocou-nos e embaraçou-nos e como não podemos esperar pelas decisões do processo legal entretanto instaurado tivemos de pensar numa resposta imediata a dar pelo nosso clube.
Estes alemães, coitadinhos, devem ser malucos.

Na última jornada da Liga o Benfica venceu por 5-1 a Académica. Dizer que foi melhor a exibição do que o resultado, que foi farto, já é dizer tudo sobre a exibição. Foi, na verdade, muito boa.
A Académica apresentou-se na Luz teoricamente escalada para não sofrer golos mas cedo se viu goleada e desanimou. 
Para além do caso sério que foi o Benfica a jogar à bola, o jogo não teve casos.
Os nosso rivais em não se podendo agarrar a decisões da arbitragem, argumento recorrente quando a nossa vitória é tangencial, insinuam sempre que o adversário estava feito com o Benfica quando o resultado é uma goleada como a que aconteceu no sábado.
Rapazes da Académica, é que nem se ofendam com isto. São os nervos.
Adiante.

Por questão de lesões e também, provavelmente, de feitio, Enzo Pérez não tem sido feliz nestes seus primeiros tempos em Valência. Sosseguem, valencianos. O argentino também não foi nada feliz nos seus primeiros tempos no Benfica e depois foi o que viu.
É provável, no entanto, que o dono do Valência, o tal magnata de Singapura, seja uma pessoa impaciente e se exaspere por ver justificados os milhões investidos em Enzo.
E mais exasperado ficou, certamente, se os seus emissários lhe apontaram, em letra de relatório, que o substituto para Enzo inventado no Benfica, um tal Pizzi, enfim, é tão bom ou melhor do que a mercadoria entretanto adquirida.
Se não é, olhem bem, é o que parece.
Carrega, Pizzi!

Antigamente, os jogos eram todos ao domingo e à mesma hora. Os adeptos iam sabendo pela rádio os resultados nos outros campos do país. Era emocionante.
Depois de amanhã vamos ter coisa parecida. Depois de muitas curiosas hesitações, a recepção do Porto à Académica ficou, finalmente, marcada para a mesma hora da visita do Benfica ao Restelo.
Vão, assim, os dois que discutem o título jogar ao mesmo tempo. Vai haver uma corrida aos transístores de bolso. E não se esqueçam das pilhas.

A linha da frente do Benfica fez maravilhas no sábado passado mas, em prol daquele espírito indispensável à revalidação do título, o melhor jogador em campo foi o André Almeida.
Pelo que jogou, pelos dois golos que ofereceu, por ter sabido uma vez mais responder em pleno à necessidade de substituir um companheiro, por saber ser suplente sem nunca se queixar, por estar sempre disponível para a equipa em cada momento do jogo, por não nos deixar ficar mal.
Quando, já perto do fim do jogo com a Académica, Maxi Pereira conseguiu ver o pretendido cartão amarelo que o afasta do Restelo e o garante para o clássico seguinte, não deve ter havido adepto do Benfica que não pensasse com grande tranquilidade: “Não faz mal, com o Belenenses joga o André Almeida a defesa-direito …”
E este é um grande elogio porque, com toda a franqueza, substituir Maxi Pereira não é para qualquer um.

E o “colinho” que o Bayern deu ontem ao Porto?
Tantas facilidades. Até pareciam a Académica na Luz.
Ou não pareciam?
Transpondo para o jogo de ontem no Dragão as palavras a que recorreu Miguel Sousa Tavares, por exemplo, para descrever a sugerida renúncia da Académica no jogo com o Benfica, também os jogadores do Bayern “assim que ouviram o apito inicial, não descansaram enquanto não viram a derrota feita, consumada e garantida.”
E nisso gastaram os alemães apenas 5 penosos minutos enquanto, voltando ao jogo da Luz, os jogadores da não-Briosa “nisso gastaram apenas 18 minutos”.
Estou, no entanto, plenamente convencida de que a Académica conseguirá fazer melhor do que o Bayern de Munique fez no Dragão.
Aliás, está no seu pleno direito.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Sporttv e a evolução natural para a BTV



O que acontece quando um negócio mantém os custos mas vê as suas receitas encolherem 22%?


O Administrador da Sporttv, Bessa Tavares referiu que o canal conta com «cerca de 470 mil subscritores», representando uma quebra de cerca de 130 mil face aos anteriores 600 mil. Este decréscimo «teve muito que ver com o ciclo económico do país, mas aos poucos vai melhorando».

Ponto prévio à conclusão: A Sporttv tinha todas as condições para ser uma das melhores estações de desporto do Mundo com os melhores conteúdos que se podem encontrar.

Perante este ponto prévio podemos vaticinar a resposta à pergunta que começa o post: Vai falir.

O case study será: como é que um dos melhores canais de desporto do Mundo, com forte incidência no futebol, vai à falência num dos países mais loucos pelo desporto rei sobretudo na qualidade de adeptos de sofá?

Claro que os estudiosos que se debruçarem sobre a queda do império Oliveirético não podem ser nem lagartos nem andruptos pois esses não querem admitir o falhanço do seu projecto, também conhecido por 'projecto Roquette' lembram-se? O seu autor José Roquette foi um altissimo quadro do Banco Espírito Santo, estão a ver?

Quando alguns 'intelectuais dragartos' exclamam o facto da BTV "ser um exotismo", têm razão: não existe em mais parte nenhuma do mundo, nem é uma coisa natural. 

No entanto, tal como Darwin poderia através da sua teoria da evolução natural das espécies explicar a existência dos 'dragartos' também poderia explicar o aparecimento da BenficaTV:
  • Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
  • Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas.
  • Quando o ambiente é adverso os organismos têm tendência a lutar para criar condições favoráveis à sua sobrevivência.
O aparecimento da BenficaTV e posteriormente o "exotismo" na transmissão dos próprios jogos, surge precisamente como resposta ao ambiente adverso criado pela Sporttv.

É hoje óbvio para toda a gente que a Sporttv era um meio de protecção de dois clubes contra um terceiro. Era um canal oficioso dos andruptos e era financiado pelo banco oficial dos lagartos. Este sim é o exotismo que não existe em mais parte nenhuma do mundo - nem mesmo na Itália beslusconiana - um canal de desporto ser criado contra o clube mais representativo do seu país. 

A BTV é a resposta natural à actuação predadora da Sporttv que se comportou como o escorpião da fábula, estava na sua natureza atacar o Benfica mesmo que isso resultasse no seu 'afogamento'. 

A Sporttv era um predador que sobrevivia da caça benfiquista que entretanto se mudou para a BTV. 

E que acontece a um predador que fica sem presas? O mesmo que acontece a um negócio mantém os custos mas vê as suas receitas encolherem 22%. Extingue-se!

terça-feira, 14 de abril de 2015

Governo turco reage ao Papa chamando os jornalistas portugueses...


...e retalia com noticia de Meireles no Glorioso.

"Ah o vosso líder religioso acha que cometemos genocídio sobre os arménios? Então tomem lá esta noticia do Meireles no Benfica para vocês entenderem a gravidade da ofensa" - Disse o ministro dos negócios estrangeiros turco aos jornalistas presentes.

De nada serviu aos nossos compatriotas alegarem que o líder religioso deles se chama Jorge Nuno Pinto da Costa conhecido como "genial Presidente" e não Jorge Mário Bergoglio conhecido como Papa Francisco. A informação foi mesmo veiculada.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Vendem a 'alma ao diabo' e acham que podem...


...opinar sobre assuntos divinos.

Se alguém deve ter vergonha de alguma coisa são os dirigentes que deixaram um clube centenário como o Belenenses obrigado a vender o seu futebol profissional a uma personagem como Rui Pedro Soares. 

Reparem que este canalha - não consegui encontrar outro adjectivo - não critica a sua SAD (o poder é uma coisa tão atraente), critica o Benfica. 



É a loucura: Tanaka iguala Jardel.


Avançado do Sporting iguala numero de golos do defesa central do Benfica.

Entende-se por isso a euforia da nossa comunicação social!

domingo, 12 de abril de 2015

Que nome se dá a um jornal que faz fretes?

FRETEBOLA?

RECORFRETE?

Um jornal que acha que os seus leitores são estúpidos tem de ter razão. De facto quem compra aqueles pasquins só pode ser estúpido.
  

sábado, 11 de abril de 2015

Colinho com argumento perfeito.


Primeiro pediam-se os 3 pontos. E foram conseguidos.

Depois pedia-se uma grande exibição. E ela esteve incluída em larga escala.

Por último e estando os dois pedidos anteriores realizados pediam-se alguns detalhes personalizados. E foi aí que o jogo surpreendeu pois Deus concretizou quase todos:

  • Tivemos a possibilidade de relembrar musica do Rui Veloso sobre um "Jardel que voava sobre os centrais" mas desta vez sem ajuda do 'cavalo'
  • Foi possível vislumbrar mais uns golos do Jonas Pistolas, um deles a fazer corar de vergonha alguns avançados calmeirões da nossa liga ao subir ao 2 anel para enfiar a redondinha na rede.
  • Conseguiu-se que o Lima marcasse mais um golo.
  • Havia um interesse relativo (não vai servir para nada, mas enfim) em aumentar a diferença de golos para os andruptos.
  • Era desejável um golo adversário de modo a que os adeptos presentes na Luz se pudessem redimir dos assobios da semana passada e desta vez aplaudissem a equipa depois de sofrer um golo
  • Havendo esse golo adversário seria desejável que ele tivesse o patrocínio do capitão e sub-capitão para não ferir susceptibilidades.
  • Algo além do esperado: o golo adversário fez o jogador que o marcou cair prostrado em lágrimas de emoção apesar de ser o 4-1 o que lavou tanto os nossos corações que até conseguimos sentir alguma simpatia pelo rapaz que em tempos, tão bem enganou Pinto da Costa.
  • Desejávamos ver o Maxi Pereira levar um cartão amarelo para 'descansar' no Restelo.
  • Havia ainda o desejo de ver o Fejsa em campo aumentando assim as possibilidades do Benfica ser campeão. (Consta mesmo que ainda o sérvio não havia tocado na bola e já as casas de apostas mudavam as odds para a conquista do titulo nacional. - "se o Fejsa jogou o titulo não pode fugir ao Befica" - dizia um dos experts dessas empresas.)
  • Depois todos queríamos ver o 'Xavier', também conhecido pelo outro Jonas, o Rodrigues estrear-se com o manto sagrado da equipa principal e se possível com um golo.
  • No meio de tantos desejos, Deus trocou o autor do golo e ele acabou sendo da autoria do sérvio o que em termos de lágrimas de emoção teve ainda mais carga dramática.
Foi, no fundo, um sábado de #colinho perfeito








sexta-feira, 10 de abril de 2015

O pasquim do Oliveiredo mentiu


No departamento de comunicação do Benfica acham que isso é merecedor de um comunicado. 

É quase a mesma coisa que um revisor da CP ir no Alfa, de Lisboa ao Porto a contar postes e a avisar a malta pelo intercomunicador: "poste de electricidade numero 4357... poste de electricidade numero 4358... poste de electricidade numero 4359..." 

Acaba por ser demasiado repetitivo.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Leonor solidária com os árbitros "desde que...



...não se lembrem de ir repescar o já aposentado Pedro Proença para dirigir o próximo Benfica-Porto como só ele sabe."

Crónica de hoje da Leonor Pinhão


A primeira hora de jogo do Benfica com o Nacional foi de altíssima categoria. Depois, com o resultado já em 3-0, e sendo impossível manter aquele padrão de excelência, lá veio a descontração e com a descontração reinante veio, naturalmente, o golo do Nacional.
E com o golo do Nacional vieram as manifestações de desagrado do público da Luz num momento posterior em que o adversário recuperou uma bola e voltou a aproximar-se da baliza de Júlio César. 
A situação nem sequer era de perigo extremo mas memórias recentes de jogos em que o Benfica não soube segurar vantagens adquiridas provocaram um ataque de nervos no público que praticamente enchia o Estádio da Luz.
No entanto, o que Jorge Jesus ouviu e não gostou não foram assobios. Foram suspiros de aflição. São coisas muito diferentes ainda que ambas desagradáveis.
A verdade é que das bancadas saíram em catadupa “ais!” que deveriam ter sido diplomaticamente abafados em cada peito benfiquista a bem da tranquilidade e do sucesso da equipa, que é o nosso sucesso também. Mas aos suspiros não houve maneira de os conter, aconteceu mesmo. 
O treinador viria a lamentar publicamente a atitude do público e dou-lhe inteira razão. Não tivemos estofo de campeão. Nós, o público. Não custa reconhecer esta evidência.
Na penúltima jornada, a da visita a Vila do Conde, aconteceu precisamente o oposto. Do lado de dentro, o Benfica não teve estofo de campeão porque se iludiu fatalmente com aparentes facilidades enquanto o público afeto, ao comparecer em massa no Estádio dos Arcos apoiando do primeiro ao último minuto, deu uma cabal demonstração do que é ter estofo de campeão do lado de fora.Voltemos ao incidente de domingo passado. Julgo ter sido a primeira vez nesta época que se ouviram na Luz manifestações de desagrado. 
Nem quando a equipa foi prematuramente eliminada da Taça de Portugal pelo Sporting de Braga houve quem protestasse de modo a se fazer escutar. E, com mais classe ainda, se comportou o público da Luz quando a equipa se viu derrotada contundentemente pelo Zénite de São Petersburgo e recebeu, à despedida, uma calorosa ovação pelo empenho real demonstrado em campo jogando em inferioridade numérica grande parte do encontro.
O que aconteceu no domingo depois do golo do Nacional foi, portanto, uma raridade. O que também não custa reconhecer.
Foi a primeira vez que nesta temporada o público falhou à equipa. A equipa, em contrapartida, já nos falhou mais uma ou duas vezes. 
O ideal era dar por encerrada a contabilidade dos falhanços mútuos de 2014/2015. Fiquemo-nos todos, equipa e adeptos, por aqui. 
Falhando pouco, já falhámos todos demais. 
Carrega Benfica!

O Benfica já conhece o nome do seu adversário na final da edição corrente da Taça da Liga. Trata-se do Marítimo que conquistou esse direito na quinta-feira passada. O semi-finalista vencido foi o Porto que, ano após ano, lá se continua a ver livre da dita Taça da Liga. E com os preciosismos que a proeza exige. 
Sim, porque já constitui proeza, porque mania não deve ser, em oito edições da prova não se contar uma que sorrisse ao Porto.

A relação de Jonas com o Benfica, ou vice-versa, é de igual para igual em aspetos do ponto de vista prático. Ambos são enormes. 
O Benfica é um clube enorme e Jonas é um jogador enorme. Juntos ficam ambos muito bem. Uma beleza.
Do ponto de vista exclusivamente sentimental também só pode existir grande reciprocidade entre Jonas e o Benfica. Gostam um do outro. E ambos lamentam ter-se conhecido só agora. 
Que pena não ter chegado um ou dois aninhos mais cedo ao Benfica, pensará Jonas quando não está ocupado a marcar golos. E também nisso estamos com ele, totalmente de acordo. Que pena o Jonas não ter vindo mais cedo para o Benfica. Que desperdício.

No capítulo das expetativas, contra o pessimismo de uns e contra o otimismo de outros, Carlos Xistra foi tudo menos um árbitro “condicionado” no Estádio dos Barreiros, na quinta-feira à noite, e no Estádio da Luz, no sábado à tarde.
No Benfica-Nacional, enganou-se por uma vez transformando um pontapé-de-canto num livre indireto (ou vice-versa) e terá sido somítico no tempo de desconto. Concedeu apenas 3 minutos. Tivesse concedido 4 minutos e teria recebido nota máxima. O mesmo árbitro, diga-se, já tinha estado em excelente plano no Marítimo-Porto. 
Para o treinador do Porto, no entanto, Carlos Xistra falhou estrondosamente ao assinalar a grande penalidade que permitiu ao Marítimo chegar ao empate.
É uma desculpa como outra qualquer. E nem sequer é o momento mais criativo de Lopetegui na sua saga contra os árbitros portugueses. Em primeiro lugar, porque não falou em latim. Em segundo lugar, porque já lhe é difícil ultrapassar-se a si próprio depois de ter acusado os tocadores de bombos da claque do Nacional de serem responsáveis pelos 2 pontos perdidos na anterior viagem à Madeira. E em terceiro lugar, porque não falou em latim em primeiro lugar.

Eliseu viu um cartão amarelo no sábado e não pode jogar com a Académica, o próximo adversário do Benfica. Diz-se que na sua posição vai estar André Almeida que fez uma belíssima exibição com o FC Porto no jogo da primeira volta ocupando o lugar ingrato de defesa-esquerdo. Lembram-se?

No sábado à noite houve muita discussão por esse país fora mas discussão da boa, 100 por cento construtiva. 
E, enfim, depois de muita troca de opiniões foi praticamente impossível chegar-se a consenso sobre o que de melhor o Benfica nos acabara de oferecer no jogo com o Nacional. 
Havia muitas dúvidas e opiniões contrárias.
Se foi o segundo golo de Jonas ou se foi a exibição de Gaitán ou se foi a “chiquelina” aplicada por Salvio a um adversário, ou se foi… ou se antes foi…
Pela parte que me toca, apreciei imenso a “chiquelina” do Sálvio, a exibição do Gaitán e o segundo golo do Jonas mas não consigo dar primazia a nenhum destes momentos artísticos e por uma boa razão, acho eu.
Porque, na verdade, do que mais gostei no jogo com o Nacional foi do instante, já mais para o fim, em que Maxi Pereira, defendendo a sua zona perante uma investida contrária, foi empurrando o adversário que transportava a bola num ombro-a-ombro tão notável quando legítimo, forçando-o a andar para trás uma dúzia de metros e a regressar ao seu meio campo bastante desmoralizado e sem saber o que fazer.É assim que se ganham campeonatos.
O que seria dos artistas da bola sem os operários do futebol?

O Benfica-Porto está ameaçado! – foi a manchete de anteontem da imprensa desportiva e não só.
Isto por causa de um movimento reivindicativo dos árbitros portugueses.
Expresso aqui a minha solidariedade com a sua luta. Exigem receber as verbas a que têm direito e que a Liga retém sem lhes dar cavaco nem mostras de arrependimento. Com o intuito de fazer valer as suas pretensões, os árbitros pediram dispensa de apitar nas últimas cinco jornadas do campeonato. É uma forma de pressão legítima. E continuo a expressar a minha solidariedade com esta luta desde que, longe vá o agouro, não se lembrem as entidades competentes de resolver o assunto da falta de árbitros repescando árbitros já retirados para dirigir os jogos das últimas cinco jornadas. Expresso, portanto, a minha solidariedade com a greve dos árbitros desde que não se lembrem de ir repescar o já aposentado Pedro Proença para dirigir o próximo Benfica-Porto como só ele sabe.